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Deixe voar! | Do IOA Dança para o mundo.

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Em 60 anos de existência, em Jundiaí, perdemos as contas de quantos bailarinos nasceram em nossos estúdios. Esta é a nossa essência: formar! Formar artistas, formar seres humanos. Recentemente, tivemos a confirmação de que estamos no caminho certo. Nossa aluna e professora, Pamela Campos, foi selecionada para integrar a companhia “Cinevox Junior Company”, em Neuhaussen am Rheinfall, na Suíça. A jovem inicia a temporada já no dia 01 de setembro, com a duração de um ano.

A oportunidade começou a desabrochar durante o IOA Curso de Verão, quando a jovem ganhou um intercâmbio e fez audições na Europa. De lá pra cá, foi só uma questão de tempo. Ao escrever a história de sua vida, ela mesma segurou a caneta e temos orgulho de estar entre estas páginas.

Nossa bailarina viaja já neste mês e seu legado, junto à nossa escola, será acompanhado com carinho por Luana Espíndola (Juvenil II) e Felipe Lemos (Juvenil I). Em meio a todas estas mudanças, conseguimos um tempinho com nossa Pam para bater um papo sobre sua trajetória do mundo da dança e todas as novidades. Confira abaixo!

 

Nome completo: Pamela Oliveira Campos de Souza

Idade: 20 anos

Escolaridade: Nível Superior Incompleto – matrícula trancada em virtude da viagem

Onde nasceu? Na cidade de Santo André, próxima de Mauá, onde passou parte da infância.

Quando chegou ao IOA Dança? No segundo semestre do ano de 2009, com 13 anos.

Quais modalidades pratica? Jazz, Ballet e Contemporâneo.

Por que resolveu dançar? Eu sempre gostei muito de praticar esportes, eu já tentei um pouco de várias modalidades, já fiz de ginástica artística, ginástica rítmica, até judô, isso antes de me mudar de Mauá. Quando cheguei em Jundiaí, passava todas as tardes em casa, mesmo tendo algumas atividades extracurrilares na escola, até que minhas amigas começaram a insistir para que eu fosse fazer aulas de jazz. Fui um pouco resistente no começo, mas, decidi ir depois de um tempo. Lá eu tive meu primeiro encontro com a Lu (Luana Espíndola) e um reencontro com a dança porque não me lembro direito das aulas que tinha feito quando criança. E depois dessa primeira aula, minha vontade de continuar foi aumentando a cada dia, apenas pela boa sensação que tinha a cada aula, pois só anos depois percebi que dançar era o que eu queria para minha vida profissional.

Como foi o Curso de Verão IOA que te abriu a oportunidade? Quando foi? Participei dos três Cursos de Verão IOA e todos agregaram importantes experiências para minha dança, por trazer sempre bons professores e coreógrafos. Mas, foi no segundo curso, em 2015, que eu recebi essa oportunidade de realizar um intercâmbio, para a Antuérpia (Bélgica), no Dansstudio Arabesque. A notícia de que eu tinha recebido essa oportunidade chegou no último dia do curso, quando a Genevieve, uma das professoras convidadas para o curso, selecionou dois alunos para oferecer a bolsa.

 

Você ganhou intercâmbio e fez audições na Europa? Como foi esta experiência, quanto tempo ficou fora e o que mais gostou? Sim, desde que ganhei a oportunidade desse intercâmbio sabia que seria a chance de fazer audições pela Europa. Comecei a procurar por audições em companhias que eu acreditava que me encaixaria e também recebi ajuda do Lars, que por toda sua experiência, ajudou bastante. Foi uma experiência única, não só na dança, mas, de uma maneira geral. Fiquei aproximadamente 40 dias fora do Brasil, nesse período fiz 4 audições em companhias na Suíça, Holanda e Áustria. Além disso, participei de aulas com algumas grandes companhias, como Royal Ballet of Flanders, Gauthier Dance, e NDT1. E como essa oportunidade só surgiu por conta do intercâmbio, fiquei duas semanas na Antuérpia. Lá, participei de aulas no Dansstudio Arabesque, com aulas com ótimos professores de ballet clássico, jazz, dança moderna e dança contemporânea, e também frequentei o Royal Conservatorie of Antwerp, uma faculdade de artes na cidade, onde a Genevieve ministrava aulas. Também tive a chance de ter contato com outros jovens bailarinos, conheci atores, pintores e cantores. Considero esse momento um dos que eu mais gostei, por poder conhecer um pouco das outras formas de arte e por ter um contato com outras pessoas de outra cultura. Mas, o que mais me marcou nessa viagem foi ter feito aulas no Netherlands Dans Theater, com o NDT1, uma grande e renomada companhia e que eu admiro muito. Ter a oportunidade de dividir uma sala de aula com os bailarinos que, até então, eu só via por fotos ou vídeos foi único, sem contar poder assistir o ensaio deles para uma obra da Crystal Pite de pertinho. Foi incrível!

Pamela

O que significa para você esta oportunidade? Acredito que seja a chance de alcançar meus sonhos dentro da dança. É o momento de crescer e voar, de fazer valer todo o esforço e investimento que foi feito até agora não só por mim, mas pelos meus pais e pelos meus professores. É a oportunidade de entrar em uma grande companhia da Europa, além de acumular diversas experiências não somente para a minha dança, mas também para toda a minha vida.

SOBRE IOA DANÇA

O que o IOA representa em toda essa história? O IOA foi responsável por me tornar essa bailarina. É difícil dizer o que o IOA representa em toda essa minha história, mas, eu diria que representa não somente minha única escola, onde eu aprendi tudo o que sei hoje sobre dança, mas, também, representa minha segunda família, uma segunda casa, um lugar onde eu comecei e para onde sei que posso voltar quando precisar.

A escola foi fundamental para esta formação? Com certeza. Cheguei no IOA através da Lu, que, em todos esses anos, esteve comigo, me fazendo crescer, acreditando em mim e fazendo com que eu acreditasse em mim também. Como foi minha única escola de dança, posso dizer que o que sei sobre dança, e tudo o que realizei na dança, foi através do IOA. 

O que você diria aos bailarinos que ainda buscam uma chance como esta? Eu diria para não desistirem na primeira tentativa porque o caminho é mais longo para uns do que para outros. Além disso, os caminhos são diferentes, mas, isso não quer dizer que você não vai conseguir. Acreditar que tudo acontece no momento certo, as oportunidades chegam quando estamos verdadeiramente prontos em todos os aspectos e não quando queremos ou acreditamos estar prontos. E saber que durante a busca por essa chance é preciso muito trabalho, é preciso se entregar de corpo e alma.

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