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Nossa aluna: Joyce da Silva conta sobre o sonho da dança

Santa Catarina vive um pouquinho dos quatro cantos do mundo durante o Festival de Dança de Joinville. Mais do que isso: vive cultura, arte, costumes, sonhos! Se tem um pouco do Brasil, tem também o Estado de São Paulo e, principalmente, Jundiaí. É que nosso coração roxo pulsa na terra da única Escola de Teatro Bolshoi fora da Rússia.

O IOA Dança embarcou com destino ao maior evento de dança do planeta. Oportunidade difícil, suada, mas muito bem conquistada com a dedicação e a garra dos bailarinos, além da colaboração de pais, responsáveis e todos os funcionários do Instituto Orientação Artística.

São muitos os nossos alunos, cada um com a sua história e a sua trajetória. Hoje, queremos contar a história de Joyce da Silva, de 16 anos, estudante do segundo ano do Ensino Médio e apaixonada pela arte de dançar.

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FICHA TÉCNICA: Joyce Aparecida da Silva, 16 anos, estudante.

A paixão pela dança começou ainda na primeira infância, aos seis anos de idade. A porta de entrada para a arte foi a Casa da Cultura de Louveira (SP). Em 2014, a administração da autarquia municipal alertou a mãe sobre a possibilidade de um teste no Instituto de Orientação Artística – IOA Dança. A avaliação foi realizada com sucesso!

Hoje, Joyce – bolsista da escola, frequenta as aulas do IOA seis vezes por semana. Aos domingos, também, quando há ensaio. A rotina da jovem é bastante puxada: acorda às 5h pra ir à escola. No retorno do ensino regular, basta o tempo de tomar um banho para pegar o transporte intermunicipal, às 13h30, até o IOA Dança, que fica em Jundiaí (SP).

De família humilde, por diversas vezes Joyce não conseguiu se deslocar até a escola por falta de recurso para o transporte. Mesmo assim, não se desvia do objetivo de ser uma grande bailarina. A parceria com os colegas também é conduzida com muito carinho, respeito e cumplicidade: certa vez, um dos garotos bolsistas não contava com R$ 2 para voltar de Jundiaí até Louveira. Era noite, passava das 22 horas. Joyce e os outros amigos que sempre retornam juntos e também tinham o dinheiro contado decidiram, em solidariedade, voltar para casa a pé, pela Rodovia. Na manhã seguinte, dia de ensaio, estavam todos lá ainda bem cedo, com sorriso no rosto por ter a chance de dançar.

SONHO

Assim como a maioria dos bailarinos, Joyce acredito que a dança pode trazer recursos para a sua vida pessoal e profissional. O maior sonho é sobreviver e viver da arte. Em 2015, estreou no Festival de Dança de Joinville com o IOA e, para ela, foi a melhor sensação. Para conseguir viajar, a mãe fez um empréstimo no banco para custear os gastos da menina fora do Estado de São Paulo. A jovem, que nunca escondeu a ansiedade em retornar, fez de tudo para angariar fundos e participar novamente: um site de arrecadação, juntos com os outros alunos; rifas e festa junina foram algumas das ações organizadas por ela e os amigos. Para Joyce, o Festival de Dança de Joinville é a realização de um dos maiores sonhos, “Quando eu estou neste evento, um dos maiores do mundo, sinto que sou uma bailarina de verdade e é uma experiência muito grande”.

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